Temos nos convidado a mergulhar em nós mesmos. A nos descobrir, escolher e nos manifestar no melhor de nós, de forma a que o mundo possa nos refletir em tudo e todos ativando o melhor em tudo e todos. Nem todos, eu sei, vimos conseguindo parar, pensar, meditar e transitar dentro das propostas trazidas a cada mês. Entretanto, nossas escolas múltiplas do mundo ao nosso redor nos convida mais e mais a tomarmos as nossas rédeas e a nos responsabilizarmos pelo mundo e vida que vivemos.
Muitos são os textos se referindo à metáfora da carruagem e do cocheiro. Nós, humanos, estamos vivendo como carruagem desembestadas sem cocheiro com rédeas em suas mãos? Estamos sendo levados pelos múltiplos inputs de tensão, medo, preocupação, tensão? Estamos vivendo no futuro ou nos perdemos e alimentamos as imensas e grandes feridas de nossa alma, no passado, ou já conseguimos unir pensamento, ações e sentimentos em uma única direção? Afinal quem está nos conduzindo?
Sem sabermos quem somos, quais nossos valores, quais nossas inspirações... sem escolhermos como queremos viver nossa vida, sem termos as rédeas de nossas escolhas em nossas mãos, facilmente nos perdemos na vida, nos esquecemos de nós, nos emaranhamos nas ondas grandes que se nos circundam, nos negamos e a todos nossos valores e dons...Facilmente adoecemos, facilmente nos entristecemos.
Sabemos que o tempo gira mais e mais rápido. Sabemos que mal celebramos a entrada de um novo mês, para rapidamente o finalizarmos... sabemos que estamos cada dia mais acelerados e envoltos em múltiplas tarefas. Onde nos perdemos? Por que sequer conseguimos parar para uma música, para respirar por dez minutos no interno de nós? Por que a sofreguidão e a “luta” substitui a cada dia nosso prazer, os momentos de fluir, o relaxar e o celebrar? Por que e quando tudo e todos se tornaram o mais importante para nós tirando o nosso próprio lugar em nossas reflexões? Por que vimos namorando com as lutas, nos afastando do casamento divino?
Carruagem sem cocheiro? Desafios no lugar do prazer e do respirar? Emaranhar ao invés de observar sem julgar e apenas ajudar sem nos perder?
Quem somos? Quais nossos tesouros? quem nos conduz? Que vida estamos a construir para nós e para o mundo? Estas as perguntas ainda sem respostas para muitos de nós. Este ainda nosso maior desafio. Se aqui chegamos, aqui construímos. Se assim construímos, podemos reconstruir... Escolha. Foco. Objetivos claros e atenção para tomarmos as rédeas de nossa carruagem e conduzir em outra direção.
No final, bumerangue que somos, pensamos, sentimos, agimos... e o universo se nos responde segundo nossas irradiações, crenças e manifestações.
O que construiremos em maio? O mês dos noivados, casamentos, mudanças de estação... podemos casar conosco mesmo? Nos olhar, nos amar, nos conhecer e nos reconstruir? Esta a escolha? Esta a construção?
Este apenas nosso convite.